CAPITULO 2
ACHANDO O CAMINHO
Os dias pareciam intermináveis pelos idos do final de 1993,no final de da 8 série eu estava completamente tomado pelo tédio,e aquela escola não era mais o meu lugar.A oportunidade estava
exatamete nas escolas técnicas com segundo grau
concomitante,eu tinha duas balas na agulha ,
SENAI calçados e
LIBERATO.O primeiro eu já conhecia devido a proximidade de minha
residência,mas o segundo era só uma visão
formulda em minha mente baseada em boatos trazidos pelo vento.Então em uma incerta manhã sai a pé para para achar a tal escola e
cristalinizar a minha visão,
atravessei o viaduto da
BR116 e adentrei bairro Primavera e para dar emoção a minha
caminhada não perguntei nada a
ninguem.Assim vi um grupo de supostos estudantes caminhando na rua,
começei a
seguilos obviamente disfarçando como um verdadeiro
araponga,com certeza me conduziriam ao meu
objetivo. Algumas esquinas depois eles entraram numa casa.
Putz!Mas a só
persistencia levaria o herói peregrino a redenção,então me pus a trotear adiante em
direção ao morro da
locura!Subindo as lombas imponentes
casarões com empregados estendendo roupas,desses
palácios via-se a cidade de joelhos diante de seu poder de
deslumbrar um jovem garoto.
Já era possível visualizar a caixa da agua e sentir o cheiro dos eucaliptos que
rodeavam o
perímetro da instituição,e assim apertei o passo com se atraído por uma espécie de campo magnético
lisérgico. Parei a metros da esquina,
atualizei minhas visões e segui adiante,para uma mente fantasiosa como a minha esses rituais estranhos eram importantes, pois davam uma
dramaticidade bíblica a eventos banais.Isso se justifica a medida que nossas aventuras da vida real são extremamente limitadas,e as mesmas acabam sendo buscadas por meios que transgridem o bem social.Não
necessáriamente concoradando que o sistema represente o bem social.Parei em frente e
visulalizei,um campo enorme de futebol com
goleiras pequenas(conhecido com
guaritão),o piso era um barro vermelho e com a cerca que costeava 100m de rua que conduziam a portaria.No enorme
pátio um tufo de compridos eucaliptos,uma casa de madeira branca(
gremio estudantil) e um enorme descampado de vegetação rasteira.Ao fundo,um complexo de pavilhões,rampas de acesso,marquises,rodeados por uma rua repleta de carros estacionados.Nessa rua que circundava o
colégio uma turma realizava uma corrida para a educação física com suas camisas brancas e calções pretos.Naquela manhã eu só não vi a loucura que impregnava aquele lugar,onde em breve estaria submerso.